Êxodo 24

Êxodo 24

Estamos, de novo, em frente ao monte Sinai. Em Êxodo 24.1, há uma instrução para que várias pessoas subam ao monte. Além de Moisés, temos um grupo formado por Arão e seus dois filhos (antecipando o futuro sacerdócio), e por setenta anciãos (antecipando a futura condução política e educacional dos israelitas). Esse grupo devia subir só até certa altura. Dali, Moisés subiria sozinho ao topo do monte, onde se encontraria com Deus. O grupo todo teve um momento muito especial. Puderam ver o lugar onde Deus “punha os pés” (v.10). Ali eles “comeram e beberam”, na presença de Deus (v.11). Depois Moisés, levando consigo o futuro líder Josué, subiu ao alto do monte e lá ficou, com Deus, durante quarenta dias (v.18).

Este importante capítulo contém vários elementos que aparecerão de novo em outros lugares da Bíblia. Por exemplo, no Livro de Apocalipse (15:2-4) veremos o povo de Deus atravessando um “mar de vidro”, tal como os israelitas atravessaram o mar, no êxodo. E iam cantando o “cântico de Moisés” (cantado em Êxodo 15), acrescentando a ele o “cântico do Cordeiro”, que termina de contar a história lá cantada. O “mar de vidro” lá é o “pavimento de safira”, azul como o mar e o céu, que aparece aqui (v.10). Ele representa o fosso que separa o mundo de Deus. Mas que aqui se abre para os israelitas no monte Sinai.

Olhando de longe, o Sinai lembra a escada de Jacó (o “portal do céu”, Gênesis 28.17) . Não materialmente, é claro. É preciso ver a figura, a forma. Deus no alto, a terra e os “filhos de Jacó” embaixo, Moisés subindo e descendo, fazendo a ligação entre Deus e o povo. O monte Sinai é a escada de Jacó!

Dia 77 – Ano 1