Gênesis 35

Gênesis 35

O resultado do genocídio perpetrado por filhos de Israel (Jacó) foi desastroso. Como Jacó havia predito (Gênesis 34.30), os demais nativos da região se ajuntariam contra ele e sua família e os exterminariam. E lá vai o herdeiro da promessa, fugindo de novo. A situação era tão crítica que o próprio Deus interveio diretamente. Primeiro Ele fala com Jacó (35.1) e lhe dá instruções para que saia dali. Depois algum tipo de manifestação divina aconteceu, que impediu os povos da região de perseguir a família de Jacó enquanto ela fugia (35.5).

No processo, Jacó e família se livram de todos os ídolos e artefatos que podiam ter ligação com o culto a outros deuses (35.2-4). Pode parecer estranho que até ali eles ainda tivessem coisas desse tipo em casa, mas até este ponto isso parecia normal (cf. Gênesis 31.19-35).

Gênesis 35.9-15 relata o completamento de um ciclo que tinha começado em Gênesis 28, quando Jacó fugiu para o leste (Padã-Arã) e Deus lhe apareceu para assegurá-lo de Sua presença e cuidado. Deus lhe aparece de novo e lhe renova a Sua bênção, confirmando a mudança de nome de Jacó para Israel (Gênesis 35.10-11). O lugar dos dois encontros é o mesmo: Betel, a “casa de Deus” (35.15; cf. Gênesis 28.19).

O relato da morte de Raquel começa a encaminhar, no Livro de Gênesis, o final da “história da descendência de Isaque”, que acabou se concentrando mais em Jacó. Gênesis 35.27 resume toda essa história até aí: Jacó se reencontra com Isaque, no lugar em que este e Abraão tinham peregrinado. E 35.28-29 relata do final feliz da vida de Isaque, um homem que ficou mais na penumbra, mas que com isso permitiu que Deus cumprisse Seus planos. Seus dois filhos, juntos, estão com ele em sua morte e o sepultam no terreno palestinense da família.

Dia 41 – Ano 1