1 Samuel 11-12

1 Samuel 11-12

O primeiro teste militar de Saul se dá quando os amonitas, uma nação vizinha, fazem cerco contra uma cidade dos israelitas. Esta envia mensageiros a Saul, que é retratado como continuando a viver uma vida normal de camponês (v.5). Quando Saul ouve a lamentação por causa da ameaça que pairava sobre a população de Jabes-Gileade, o Espírito vem sobre ele poderosamente (v.6). Logo Saul sabe o que fazer, e o faz com muita energia. Assumindo o papel de líder militar para o qual havia sido designado, manda mensageiros “a todo o território de Israel” (v.7). Um “temor” divino cai sobre o povo, que responde “como um só homem”. Bem organizado, o exército israelita surpreende os amonitas e os desbarata. Saul passa no primeiro teste.

Reconhecendo isso, Samuel convoca o povo a “renovar o reinado” (v.14), ou seja, ratificar solenemente a escolha de Saul e o reconhecimento de sua unção por parte de Deus. 

O capítulo 12 mostra no que implica e o que significa essa “renovação” do reinado. Nele temos uma transição importante na história dos israelitas. Samuel “deixa o poder” e o rei tem seu poder sacramentado.

Primeiro Samuel faz uma espécie de acerto de contas “diante do Senhor e do Seu ungido” (12.3), e o povo reconhece que as contas fecham (v.3-5). Em seu discurso de despedida, Samuel reconta a história de Deus com Seu povo, desde quando Jacó desceu ao Egito até o momento presente (v.6-12), culminando com o pedido por um rei (v.12-13). Isso foi um pecado, diz Samuel (v.17), e sua fala é confirmada por um sinal divino (v.18). O povo fica com medo, reconhecendo que pecou para com esse Deus tão poderoso (v.19).

E aí vem a mensagem de esperança: mesmo assim, não há que ter medo (v.20). o Senhor não desampara o Seu povo (v.22). Há coisas maiores em jogo (isso está implicado na expressão “por amor do Seu nome”, v.22). Por isso, Samuel sabe que não deve deixar de interceder pelo povo e ensinar a ele o caminho bom (v.23).

Dia 242 – Ano 1