Êxodo 8

Êxodo 8

No trecho anterior vimos como teve início o confronto aberto entre os representantes de Deus e o faraó. Desde o primeiro momento, os egípcios começaram a sentir os efeitos dos golpes. Mas o faraó e seus sábios persistem em sua prepotência. Uma frase ressoa ao longo de todo o confronto. É a ordem de Deus ao faraó: “deixa meu povo ir, para que me sirva!” (Êxodo 8.1). Ninguém tem o direito de escravizar ninguém, e está na hora do poderoso governante aprender isso. E está na hora dos próprios escravos aprenderem isso também, o que não será tão fácil.

Das águas, feridas com sangue, surgem agora rãs, que se espalham gosmenta e barulhentamente por todo lado. Os sábios do faraó continuam orgulhosos de sua sabedoria, e produzem mais rãs ainda (8.7). Mas a essa altura isso já não parecia mais motivo de orgulho para o faraó, que chama Moisés e Arão para lhes pedir que peçam a Deus que pare com isso e que ele estaria disposto a atender o pedido deles (8.8). Mas logo se verá que é só uma tática para ganhar tempo.

A segunda praga levou o mau cheiro à terra, não só às águas (v.14). E é da terra que sairá a terceira praga: piolhos (v.16-17). Os magos do Egito tentam fazer isso, mas dessa vez não conseguem (talvez por não conseguirem parar de se coçar). Ao perceberem que o que estava acontecendo ia além de suas capacidades, reconheceram ali “o dedo de Deus” (v.19). Mas o faraó não se dobra. A quarta praga cobre o Egito de moscas. Quer dizer, quase todo o Egito. Dessa vez, Deus resolveu mostrar aos egípcios o Seu cuidado especial pelos israelitas, deixando fora a terra onde eles moram (v.22-23). O faraó tenta barganhar (v.25-29). Mas só para ganhar tempo. Seu coração continua duro (v.32). Mas ele sente os golpes. Já não fala mais do Deus dos israelitas com o mesmo desdém.

Dia 62 – Ano 1