Desde que foi lançado, há mais de um ano, o livro “Carlota não quer falar” vem sendo um grande sucesso. Em sua segunda edição, ele é procurado por diversos profissionais ou pais que buscam uma alternativa para lidar com o universo infantil dentro de uma abordagem terapêutica.
Em entrevista ao blog da Grafar, a autora Claudine Bernardes fala sobre a repercussão da obra, da recepção e da aplicação da contoexpressão. Segundo ela, muitos dos que até agora tiveram contato com o livro “confirmam que se trata de algo distinto e efetivo”.
Com isso, “Carlota não quer falar” conquistou um espaço dentro da literatura infantil no Brasil e na Espanha, dando aos “adultos uma oportunidade de se conectar ao mundo emocional” das crianças. Confira a entrevista na íntegra:
Como tem sido a repercussão do seu livro “Carlota não quer falar”?
“Carlota não quer falar” me surpreendeu em muitos aspectos. As crianças conseguem empatizar muito com a personagem e os adultos encontram no livro uma oportunidade de se conectarem com o mundo emocional infantil. O livro conquistou um espaço dentro da literatura infantil, tanto na Espanha como no Brasil e acho que isso é graças ao seu formato de conto interativo que possui um jogo incluído. Além disso, mais que um conto, é um material psicopedagógico que está sendo utilizado por muitos profissionais para o desenvolvimento das habilidades emocionais das crianças. Recebo muitos e-mails todos os dias de professores e psicólogos que confirmam essa realidade e isso me deixa muito feliz.
Como está a recepção das pessoas em relação a sua metodologia contoexpressão?
Com a contoexpressão queria criar uma metodologia que simplificasse o que aprendi durante o tempo de estudo dedicado aos contos terapêuticos, através da criação de ferramentas práticas. Trabalhar com a contoexpressão me faz sentir realizada, principalmente quando vejo que excelentes profissionais estão colocando minha metodologia em prática, obtendo ótimos resultados. É uma metodologia muito prática, que pode ser aplicada por qualquer profissional dentro do seu campo de atuação (professores de qualquer matéria, psicólogos, psicopedagogos, coachs, contadores de histórias, terapeutas, etc). Por essa razão, a metodologia teve uma recepção incrível e continua gerando muita expectativa.
Como você tem visto a aplicação dessa metodologia?
Tanto as pessoas que participam das oficinas contoexpressivas quanto os profissionais que fizeram o curso comigo e agora estão utilizando a metodologia, confirmam que se trata de algo distinto e efetivo. A contoexpressão é a arte de compartilhar, provocar, despertar conhecimento de forma sensorial e simbólica por meio de contos. É uma forma respeitosa de fazer com que os participantes possam olhar no seu interior e desejar entrar num processo de mudança, de crescer e expandir-se. A contoexpressão pode ser aplicada na sala de aula, em grupos terapêuticos, em terapia individual ou inclusive por pais e mães com seus filhos. O meu livro “Carlota não quer falar” foi criado utilizando as ferramentas contoexpressivas, por isso quando um pai, mãe ou profissional utiliza este livro com as crianças, está aplicando a contoexpressão. No meu novo livro “A Amendoeira Triste”, que será lançado em breve no Brasil, também utilizo esta metodologia para trabalhar a compreensão da tristeza e fomentar uma visão mais otimista e resiliente.
Aprecio muito o teu trabalho. E sei da eficiência dos resultados alcançados com meus alunos, com o uso do Livro Carlota não quer falar.
Faço questão de adquirir o próximo livro!
Bjs,
Sirlei Rosane dos Santos Mansoni – Boa Vista do Sul