Deuteronômio 18

Deuteronômio 18

A melhor parte do que se produzia em Israel devia ser ofertada a Deus (Deuteronômio 18.3-4). Mas Deus não precisa de nada. As oferendas deviam ir para aquela tribo que Ele tinha escolhido “para ministrar” ao povo (v.5), os levitas. Assim os israelitas aprenderiam a pensar também nos outros, não só em si, e contribuiriam para que os serviços religiosos tivessem continuidade.

Deuteronômio 18.9-14 tem sido considerado importante para a teologia do Antigo Testamento. Embora nem sempre pelos motivos certos. O grande tema da Instrução é a Palavra de Deus como fundamento da vida. A razão maior para a aversão que os textos bíblicos têm para com quem pratica as coisas alistadas no v.10, é que tudo isso pode vir a se tornar substituto da Palavra de Deus.

Israel devia aprender que as razões que levam as pessoas a procurar os “profissionais religiosos” aqui alistados, muitas vezes são razões até muito humanas, luto, depressão, perdas, querer uma vida melhor, etc. Deus compreende quando passamos por dificuldades na vida. E Ele sabe também que muitas das soluções oferecidas pelas pessoas a quem se procura (como estas desta lista) são somente paliativas, quando não acabam fazendo mal a longo prazo.

Para nos ajudar a encontrar soluções em meio às dificuldades da vida, Deus nos deu Sua Palavra. Ela vem de quem conhece a alma humana melhor que qualquer dos humanos. Em vez de feiticeiros e outros, Deus dará ao povo profetas que lhe falem a Sua Palavra (18.15-22). Também aí nós sempre vamos querer meter a colher, e surgirão profetas falando em nome de Deus que não foram enviados por Ele, ou então, falarão em nome de outros deuses (v.20), deixando tudo confuso. Mas Deus, que envia os profetas, também dá um jeito para que a gente aprenda a identificá-los (v.21-22). E Ele promete também o Grande Profeta (cf. Hebreus 1.1-2), que nos dará os critérios últimos, que será Ele próprio este critério.

Dia 169 – Ano 1